Equipe vencedora da 2a Competição Aeroespacial SARC-BARINet visita a Suécia

Em 2022 o Centro Sueco de Pesquisa Aeroespacial (SARC, em inglês) e a Rede Brasileira de Pesquisa e Inovação Aeroespacial (BARINet, em inglês) promoveram a 2ª Competição Aeroespacial SARC-BARINet, que contou com o apoio do CISB. A competição, que teve como tema a detecção e combate a incêndios florestais, parte de uma iniciativa sueco-brasileira e tem como objetivo incentivar a colaboração no desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), que são mais conhecidos como drones.

Este ano a equipe ganhadora teve a oportunidade de viajar para a Suécia, com o objetivo de conhecer de perto o sistema de inovação aeroespacial sueco. A equipe, cujo projeto NoFire Squad consiste na utilização de um grupo de quadricópteros autônomos que trabalham em conjunto para conter incêndios florestais, teve uma agenda cheia na Suécia, visitando as universidades Royal Institute of Technology (KTH) e Linköping Univeristy (LiU), a Saab, o Museu da Força Aérea sueca, assim como outras atividades culturais.

“Foi sensacional!” Lucas Harim, um dos membros da equipe vencedora fala sobre o impacto da viagem à Suécia: “Do ponto de vista acadêmico e profissional, a viagem foi uma oportunidade ímpar para conhecermos polos de desenvolvimento científico e tecnológico diferentes dos que temos no Brasil, bem como para entendermos as possibilidades de projetos de colaboração entre nosso grupo e centros de desenvolvimento de pesquisa e tecnologia na Suécia.”

No entanto, a viagem a Suécia não é o único ganho da competição, que é repleta de oportunidades de aprendizagem durante todo seu processo. “Acredito que para mim o principal aprendizado foi sobre a importância da cooperação entre equipes com conhecimentos complementares. Nosso grupo de robótica não sabia nada sobre combate a incêndio, que era o foco da aplicação da competição. Mas em poucas horas de conversa com os bombeiros, adquirimos muito conhecimento e entendemos seus desafios e demandas. Isto não seria possível caso nossa equipe se mantivesse 100% voltada para a parte técnica de robótica,” explica Lucas, sobre seus principais aprendizados.

Já quanto a conselhos para quem gostaria de participar de alguma edição futura da competição, Lucas diz que sua principal recomendação é “que de fato se inscrevam e participem de todas as etapas da competição. O projeto perfeito não existe, ainda mais com pouco tempo entre sair do zero até a entrega. Ainda assim é possível desenvolver ideias interessantes e adquirir muitas experiências ao longo do processo.”

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CISB

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